terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A Internacional

De pé ó vitima da fome
De pé famélicos da terra
Da idéia a chama já consome
A crosta bruta que a soterra
Cortai o mal bem pelo fundo
De pé, de pé, não mais senhores
Se nada somos em tal mundo
Sejamos tudo ó produtores
Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional
Senhores patrões chefes supremos
Nada esperamos de nenhum
Sejamos nós que conquistamos
A terra mãe livre comum/Para não ter protestos vãos
Para sair deste antro estreito
Façamos com nossas mãos
Tudo o que nós diz respeito
Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional
O crime do rico a lei cobre
O Estado esmaga o oprimido
Não há direito para o pobre
Ao rico tudo é permitido
À opressão não mais sujeitos
Somos iguais todos os seres
Não mais deveres sem direitos
Não mais sem deveres
Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional
Abomináveis na grandeza
Os reis da mina e da fornalha
Edificaram a riqueza
Sobre o suor de quem trabalha
Todo o produto de quem sua
A corja rica o recolheu
Querendo que ele o restitua
O povo quer só o que é seu
Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional
Nós fomos de fumo embriagados
Paz entre nós guerra aos senhores
Façamos greve de soldados
Somos irmãos trabalhadores.
Se a raça vil cheia de galas
Nos quer à força canibais
Logo verá que nossas balas
São para os nossos generais
Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional
Pois somos do povo os ativos
Trabalhador forte e fecundo
Pertence a terra aos produtivos
Ò parasitas deixa o mundo
Ò parasita que te nutres
De nosso sangue a gotejar
Se nos faltarem os abutres
Não deixe o sol fulgurar
Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra sem amos
A internacional

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